Estudo da KPMG aponta os acertos das empresas referência em inovação
Nos últimos anos, o termo inovação se tornou um dos maiores desafios das empresas em todo o mundo, já que é pré-requisito para a maioria delas se manter competitiva e continuar ganhando espaço no mercado. Muitas criaram laboratórios de inovação, centros avançados de pesquisa tecnológica e programas de aceleração para investir em startups.
Mas nem sempre esse é o caminho para uma organização ser, de fato, inovadora.
Um estudo da Innovation Leader em parceria com a KPMG entrevistou 215 funcionários que atuam nas áreas de inovação, P&D ou estratégia dentro de grandes organizações, e revelou que, em muitos casos, a inovação está intimamente ligada a fatores mais simples, como a implementação de uma série de melhorias internas, o desenvolvimento de novos produtos e serviços e investimentos em empresas iniciantes que promovem a conexão com novos segmentos de clientes.
De acordo com a pesquisa, os funcionários das empresas realmente inovadoras têm ciência clara sobre os resultados que precisam atingir no curto prazo, porque possuem uma visão estratégica de inovação a longo prazo, o que os torna mais confiantes. O relatório apontou os principais acertos das empresas consideradas realmente inovadoras.
Foco aprimorado
Os funcionários das empresas-modelo gastam seu tempo explorando e testando ideias que só serão recompensadas a médio e longo prazo. Isso se deve, de acordo com o estudo, a dois fatores: clareza sobre os papéis que devem desempenhar dentro de suas equipes, e permissão dos líderes para desenvolver trabalhos mais voltados para o futuro, como grandes apostas.
Colaboração com parceiros internos
O conjunto de funcionários das empresas-modelo revelou estar muito mais conectado a outras equipes dentro de suas organizações, especialmente aos times de estratégia, capital de risco corporativo, desenvolvimento corporativo ou de fusões e aquisições. Isso deixa claro que trabalhar sozinho, sem apoio e informações de outros parceiros, pode não ser uma boa ideia.
Força de trabalho adequada
Na maioria das empresas analisadas, as equipes de inovação possuíam menos de dez funcionários. No grupo de empresas-modelo, no entanto, cerca de 1/4 delas emprega de 10 a 24 pessoas nessas equipes, e 1/3 emprega mais de cem. O relatório aponta que pequenas equipes podem realizar tarefas como reconhecimento de tecnologia, capacitação e atender necessidades urgentes das unidades de negócios, mas quando o objetivo é avançar de fato no quesito “inovação”, é necessário investir em recursos humanos.
Incentivo
Segundo o estudo, o conjunto de empresas-modelo oferecia mais incentivos para que os funcionários se envolvessem em atividades de inovação, como reconhecimento e prêmios; tempo dedicado para desenvolver projetos; bônus e até participação financeira nos produtos e serviços criados.
Monitoramento dos impactos
Mais de 40% dos programas de inovação avaliados no estudo não possuíam, no momento de seu lançamento, métricas para rastrear seu impacto financeiro. No grupo de empresas-modelo, no entanto, todos os projetos possuíam algum tipo de scorecard financeiro. Segundo a pesquisa, os líderes de inovação e P&D que esperam que seus programas durem e cresçam devem coletar dados sobre o valor econômico que estão entregando à organização.
Esvaziamento de conflitos culturais
Política, guerras territoriais e falta de alinhamento foram os principais desafios da pesquisa de 2018, e voltaram a ocupar o topo da lista em 2019. Quando se analisa apenas o conjunto de empresas-modelo, no entanto, os obstáculos mais citados são outros, como acesso a financiamento e recrutamento de funcionários capacitados.
Isso sugere, de acordo com o relatório, que quanto mais tempo um programa de inovação sobreviver, e quanto mais ele mostrar valor, mais a cultura da empresa o aceitará.
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Autor: Luiza Bravo, para Whow, em 26 de dezembro de 2019.
Imagens: Pexels, Rawpixel e Google Imagens.