Moonshot Thinking

Se manter inovador é um dos maiores desafios das startups. Como conseguir isso em meio a tantas mudanças aceleradas, e tanta competição no mercado? Quais são os grandes desafios das empresas para a nova década, que se inicia em 2020?

Prevê-se que o próximo ano será caracterizado por enormes saltos quânticos, desde o Japão planejando construir sua própria base robótica na lua, até fones de ouvido VR sendo vendidos na casa dos milhões para apoiar procedimentos cirúrgicos.

Porém, as flutuações na economia ainda são incertas para 2020, dados os acordos ecológicos, a recessão em países emergentes, eleições presidenciais nos EUA e o impacto do Brexit. Com este cenário, pode ser assustador querer adotar novas estratégias nos negócios, mas não adotá-las também pode significar cair em risco de desaceleração.


Combustíveis para decolar os negócios

Permanecer inovador em seu setor exige dedicação e determinação, mas não é algo impossível. Algumas pesquisas internacionais apontam para sugestões que empresas no mundo todo podem tomar para se manterem aceleradas nos negócios.

De acordo com a Business Blogs, todas as indústrias devem começar a pensar em automação. Até 2030, um terço das forças de trabalho estarão centradas em máquinas autônomas, e não abraçar essa ideia poderá significar dar um passo para trás. Melhor do que isso, será unir as mãos de obra humanas e digitais, para que trabalhem bem juntas, e estar com foco nas novas profissões que irão surgir com o avanço da tecnologia 5G e dos sensores de inteligência artificial.



Foto (Pixabay)


Trabalhadores remotos – ‘anywhere office’

A publicação ainda indica a necessidade de investir em mão de obra remota, com funcionários baseados em vários cenários globais diferentes, como um modelo de se manter inovador nos negócios.

Apesar dos desafios de se manter equipes à distância, elas trazem as vantagens de se ter conjunto muito maior de candidatos para preencher funções, com diferentes culturas e saberes, além de ser um modelo de trabalho mais econômico para ambos os lados, por ter liberação de custos e tempo com deslocamento presencial.

Já a revista Entrepreneur sugere que as empresas foquem em capturar a população demográfica da juventude. Pode não parecer, mas a Geração Z (nascidos entre 1990 e 2010) já estão compondo, e vão compor cada vez mais, o mercado consumidor, e as empresas devem fazer o possível para conversar com esse público.

Transformar a linguagem e utilizar plataformas de comunicação mais jovens, como o TikTok – o aplicativo mais usado por essa geração – pode ser essencial para manter um produto ou serviço relevante entre os novos consumidores.

Já para a Forbes, é importante que os empreendedores não tenham medo de imitar outras empresas, pois é essencial observar detalhadamente os produtos, processos e serviços da concorrência, e também de outros setores, pois eles podem fornecer inspirações valiosas e inovadoras para um modelo de negócio.



Foto (Pixabay)


Moonshot Thinking

Esta é uma abordagem de negócios que vai se tornar cada vez mais presente e viável com a atualização das capacidades dos computadores quânticos. Essa estratégia consiste em focar em metas radicais de alcance de soluções dez vezes maiores do que aquelas já existentes. É uma técnica que muda a mentalidade de times, que são forçados a buscar soluções não convencionais e mais experimentais para problemas comuns.

O Moonshot Thinking tem sido muito usado, por exemplo, na busca de soluções para os desastres ecológicos globais, que visam resultados urgentes e funcionais.

De acordo com dados coletados pelo grupo Kantar, apenas seis por cento das marcas mais estabelecidas do mundo foram capazes de aumentar – significativamente – seu valor financeiro nos últimos três anos. Contudo, marcas que investiram em inovações quânticas, como a Amazon, Google e Whole Foods, por exemplo, conseguiram dobrar seu valor geral.

Aliar o Moonshot Thinking com tecnologias quânticas pode levar uma empresa a um novo paradigma lucrativo, como se estivessem dando um “tiro na lua”.




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Se você, como nós, gosta de inovação, tecnologia e processos bem definidos, e não possui em sua organização um Escritório de Gerenciamento de Projeto (EGP) ou equipe especializada em gerenciamento de projetos e obras, que integra modelos consagrados a novas soluções ambientais, clique aqui e conheça a metodologia de trabalho campeã do Prêmio BIM SindusCon-SP 2017




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Autor: Carolina Cozer, para Whow, em 28 de outubro de 2019.

Imagens: Reprodução/Divulgação.